• 11 de dezembro de 2024

História

 

Conta a tradição que em meados do século XIX, havia na região muitos animais selvagens, entre os quais se destacava o Tatu-Bola. Daí haver sido denominado de Bola o novo povoamento que se formou em terras pertencentes ao município de Palmeira dos Índios.
Registra a história que seus fundadores pertenciam a família dos Gonzagas, tendo destaque os nomes de Antônio Gonzaga, Manoel Gonzaga e Augusto Gonzaga que incansavelmente lutaram pela prosperidade do novo povoado.


Em 1952, o padre Ludgero, vigário da paróquia de Palmeira dos Índios, celebrou a primeira missa no povoado e vendo a necessidade da população de instrução escolar, trouxe a primeira escola que começou a funcionar em casa de Honorato Gonzaga, tendo como instrutora a professora Laura.
Por sugestão do referido padre foi mudado o nome do povoado de Bola para Estrela, tendo em vista o progresso que teve a localidade em pouco tempo de existência, justificando esta localidade é uma estrela brilhante.

No dia 09 de janeiro de 1959, por idéia do Sr. Luiz Duarte, comerciante, foi criada a primeira feira livre o que concorreu para um maior desenvolvimento.

A idéia de emancipação foi crescendo entre a população e foi concretizada com a criação do novo Município que recebeu o nome de Estrela de Alagoas, em 05 de outubro de 1989, e emancipação e m 05/10/1992, tendo como seu primeiro prefeito, Sr. Adalberon Alves Duarte, tomado posse no dia 01 de janeiro de 1993, data da instalação do Município.
O município se destaca pelas festividades, tendo como principais a Festa do Caju, a Emancipação Política e do padroeiro.

ASPECTOS FÍSICOS: Situado na Mesorregião do Agreste Alagoano e na Microrregião de Palmeira dos Índios, o município é limitado ao norte pelo município de Bom Conselho (PE); ao sul pelo município de Igaci; a leste pelo município de Palmeira dos Índios; a oeste pelos municípios de Minador do Negrão e Cacimbinhas.

CLIMA: Situado em latitudes baixas, possui clima tropical megatérmico, quente durante quase todo o ano, e subúmido de tipo seco. As temperaturas médias mensais mantêm-se quase que uniformes ao longo do ano, elevando-se um pouco além da média anual (cerca de 24ºC) de novembro a abril (entre 25 e 26ºC) e decrescendo no trimestre de inverno (junho a agosto) com a chegada das chuvas mais constantes (21 a 22ºC). De novembro a março as temperaturas variam de 32 a 33ºC. O regime de chuvas apresenta-se com as características da chamada ‘Zona do Agreste’.

Os totais anuais são relativamente pequenos (1.000 mm) e com probabilidade de maior concentração de chuvas nos meses de abril a agosto (75% em média), sobretudo de maio a julho. No restante do ano, chove muito menos do que na Zona da Mata, porém bem mais que no Sertão, entretanto, com exceção dos meses de junho, julho e agosto, os demais meses não possuem chuvas suficientes para a demanda ambiental, pois além de chover bem menos, suas temperaturas e evapotranspiração são muito altas.
Solo – Latsol vermelho amarelo eutrófico textura média e prodzólico vermelho amrelo equivalente eutrófico textura média.

Vegetação: É, em sua maioria, do tipo arbustiva. Existem ainda alguns focos de matas, onde pode-se encontrar madeiras de várias espécies e pastos naturais. Como o tempo, a vegetação nativa foi dando lugar a fruticultura a ao plantio de capins de tipos variados, para sustentação dos rebanhos.
Riquezas Naturais: Na parte vegetal, ainda restam boas quantidades de madeira, próprias para construção e plantas medicinais. No mineral , existem jazidas de pedras cálcareas, mármore de excelente quantidade,mica, ferro e sal-gema. No reino animal são encontrados tatus, raposa etc.

Meio Ambiente – A fauna é constituída por animais silvestre comuns à região, tais como raposas, guaxinins, tatus, guarás, gambás, cassacos, preás, furão, saguins, dentre outros. Aves, enumeramos as mais comuns que são: galhos de Campinas, papa capim, codornizes, azulões, caboclinho, rolinhas, anuns, gaviões, garças azulões etc.
A flora é constituída por arbustos e fruteira naturais, tipo seriguela, pinheira, cajueiro, umbuzeiro e pequenas matas, que estão dando lugar a pasto artificiais e expansão do cultivo de fruteira para comercialização. Nos focos remanescentes de mata, encontramos Pau D`Arco amarelo, murici, amarelo, jatobá, sapucaia, angico e etc.
ÁREA: 264,41 Km².

Fonte

IBGE
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